segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Lançamento BENJAMIN ABRAHAO: entre anjos e cangaceiros


Escrituras Editora e Livraria Cultura
convidam para o lançamento do livro

Benjamin Abrahão: entre anjos e cangaceiros

de

Frederico Pernambucano de Mello

Prefácio de Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes


Quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
A partir das 19h
Livraria Cultura - RioMar Shopping
Avenida República do Líbano , 251 – Salão comercial 2057 - Pina - Recife/PE
Tel.: (81) 2102-4033 

Saiba mais sobre o livro:
Benjamin Abrahão: entre anjos e cangaceiros

Autoridade na cultura do Nordeste do Brasil, o historiador Frederico Pernambucano de Mello nos apresenta o livro Benjamin Abrahão: entre anjos e cangaceiros (Escrituras Editora), que traz a biografia do secretário particular do padre Cícero, do Juazeiro, de 1917 a 1934, além de fotógrafo autorizado do cangaceiro Lampião, tendo acompanhado os diferentes bandos de que este dispunha em sete Estados do Nordeste, no meado de 1936, creditando-se como responsável pela mais completa documentação do cangaço jamais obtida, ao incorporar a imagem cinematográfica às velhas fotografias conhecidas.

A obra é ensaio interdisciplinar que ocupou boa parte da vida do autor, e também um livro de arte, com dezenas de fotografias e de fotogramas históricos da trajetória do sírio Benjamin Abrahão Calil Botto -- um “conterrâneo de Jesus”, como se declarava, por conta do nascimento em Belém, na Terra Santa --, que desembarcou no Porto do Recife em 1915, aos 15 anos de idade, fugindo da Grande Guerra, para trilhar uma aventura extraordinária pelos sertões do Brasil setentrional.

No livro, Pernambucano de Mello, reconhecido por Gilberto Freyre, já em 1984, como “mestre de mestres em assuntos de cangaço”, apresenta pesquisa profunda, feita ao longo de 40 anos. Pela primeira vez, é divulgado o conteúdo da caderneta de campo deixada por Benjamin Abrahão, recolhida pela polícia no momento de seu assassinato com 42 punhaladas, no começo de 1938, no sertão de Pernambuco, aos 37 anos de idade. Cobrindo os anos da missão sobre o cangaço, a caderneta abrange o período 1935-1937, com lançamentos alternados em português e em árabe, assim impusesse a necessidade de sigilo sobre o assunto. O historiador trabalhou por três anos, com dois professores de árabe, traduzindo, ponto a ponto, o conteúdo averbado -- muitas vezes resultante de conversas noite adentro com Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros -- que são relatos que matam polêmicas e contestam versões atuais sobre fatos e figuras das décadas de 1910, 1920 e 1930, como o polêmico Floro Bartolomeu da Costa e a apregoada amizade entre Lampião e o padre Cícero, além de informações que dizem respeito ao real combate do Batalhão Patriótico à Coluna Prestes, para o qual traz entrevista inédita que fez com Prestes, em 1983, no Recife.

Particularmente importante, pela originalidade, é a revelação da matriz setecentista e estrangeira do pensamento social brasileiro dos anos 1930 sobre o cangaço, presente, sobretudo no chamado romance nordestino, tendente a culpar a sociedade e a desculpar os excessos dos protagonistas do fenômeno. O mesmo se diga sobre a revelação, de todo desconhecida até o presente, dos esforços de apropriação internacional do apelo épico que o tema encerra, por parte das facções travadas em luta de morte ao longo da década aludida: o Reich alemão contra o Soviete russo, Hitler contra Stalin, ao tempo em que Lampião dava as cartas na caatinga.

O livro traz ainda apêndice com a reprodução de importantes documentos, colhidos em pesquisa que contou com o apoio de muitos colaboradores e instituições, como a Fundação Joaquim Nabuco, do Recife, a Cinemateca Brasileira de São Paulo, os arquivos Renato Casimiro/Daniel Walker, do Juazeiro, e da antiga Aba-Film, de Fortaleza, ambos do Ceará, entre outros.

Sobre o autor:
Frederico Pernambucano de Mello possui formação em história e direito. Na Fundação Joaquim Nabuco, do Ministério da Educação, integrou a equipe do sociólogo Gilberto Freyre, de 1972 a 1987, período em que se especializou no estudo da cultura da região Nordeste do Brasil, tendo publicado os seguintes livros: Rota batida: escritos de lazer e de ofício, Recife, Edições Pirata, 1983; Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil, Recife, Editora Massangana/ Fundação Joaquim Nabuco, 1985 [ora em 5ª edição pelo selo A Girafa, de São Paulo]; Quem foi Lampião, Recife-Zürich, Stähli Edition, 1993 [ora em 3ª edição]; A guerra total de Canudos, Recife-Zürich, Stähli Edition, 1997 [ora em 3ª edição pela A Girafa]; Delmiro Gouveia: desenvolvimento com impulso de preservação ambiental, Recife, Editora Massangana/ Fundação Joaquim Nabuco-CHESF, 1998; Guararapes: uma visita às origens da Pátria, Recife, Editora Massangana/Fundação Joaquim Nabuco, 2002; Tragédia dos blindados: a Revolução de 30 no Recife, Recife, Editora Massangana/Fundação Joaquim Nabuco, 2007; Estrelas de couro: a estética do cangaço, São Paulo, Escrituras Editora, 2010, livro finalista do Prêmio Jabuti de 2011, nas categorias projeto gráfico e ciências humanas.  É membro dos Institutos Históricos de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, e da Academia de História Militar Terrestre, tendo sido curador internacional da Fundação Bienal de São Paulo para a Mostra do Redescobrimento – Brasil 500 Anos, São Paulo, 2000, e presidente da União Brasileira de Escritores – Seção de Pernambuco.  Na Academia Pernambucana de Letras, ocupa a cadeira 36 desde o ano de 1988. Pela originalidade de seus estudos, pelo volume da obra que produziu, e por se dedicar a aspectos de nossa história considerados ásperos e de pesquisa difícil, tem sido considerado o “historiador do Brasil profundo”, na palavra do professor Nelson Aguilar.

Título: Benjamin Abrahão: entre anjos e cangaceiros
Autor: Frederico Pernambucano de Mello
Prefácio: Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes
Gênero: História/Cangaço e cangaceiros/Usos e costumes/Ensaio interdisciplinar
ISBN: 978-85-7531-447-0
Formato: 16 X 22,5 cm, brochura, com 97 imagens
Páginas: 320
Peso: 
470 g
Preço: R$ 45,00
Escrituras Editora


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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Lançamento Poesia de telhado

Escrituras Editora e Centro Cultural Palace
convidam para o lançamento do livro

Poesia de telhado

de

João Augusto


Quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
das 20h às 22h30
Centro Cultural Palace
Rua Álvares Cabral com Duque de Caxias, Centro
Ribeirão Preto/SP
Estacionamento na Esplanada do Theatro Pedro II


Saiba mais sobre o livro:

Poesia de telhado

Poesia de Telhado (Escrituras Editora) é o terceiro livro de João Augusto, que confirma o autor como um dos nomes da nova geração da poesia brasileira. Poeta revelado em poemas sintéticos, de um forte lirismo e uma criatividade inusitada.

Suas características são marcantes: poemas curtos, temas pretensamente simples, do cotidiano, que se alteiam para o universalismo, enriquecidos por uma cosmovisão rara, em uma nova roupagem.

Segundo a poeta e escritora Ely Vieitez Lisboa, no texto das orelhas do livro, João Augusto utiliza “uma linguagem conotativa plena de metáforas surpreendentes, que às vezes se encadeiam, formando a alegoria de um quadro surrealista, como no poema ‘Arraias’, ou usando o mesmo procedimento literário, no poema ‘Sobre vacas e fadas’, dedicado a Ferreira Gullar.”

No texto de quarta capa, o professor de Literatura Brasileira, romancista e contista Menalton Braff, defende que “João Augusto não escreve poesia – ela brota em sua pele, perturbadora, mas com o frescor do orvalho que nasce da relva. Neste seu terceiro livro, o sabor surrealista vem tingido com as cores dos dramas humanos, mas sem perder a surpresa das combinações insólitas, sem abrir mão de ser – em primeiro lugar – poesia maior. Ler Poesia de telhado é uma obrigação para quem tenha alguma sensibilidade, pois, fiquem certos, estamos diante de um dos nomes da nova geração da poesia brasileira”.


Sobre o autor:
João Augusto nasceu em 4 de julho de 1974, em Bebedouro, interior de São Paulo, e vive em Ribeirão Preto, onde atua como jornalista desde 1998. Jornalista por vocação, como ele diz, poeta por necessidade. Sempre atencioso com as palavras, João Augusto se formou na imprensa, passando por praticamente todas as áreas de atuação. Criou e dirigiu o programa de documentários Câmera 2 DocTV. Já escreveu para cinema e teatro. Na literatura, obteve reconhecimento antes mesmo de lançar o primeiro livro, Que diabo de poeta és tu? (editora São Francisco), ao ser laureado em concursos e participar de coletâneas. Seu segundo livro, Sem a sombra de um guarda-chuva (Scortecci Editora), também foi recebido com aplauso por público e crítica. Hoje, diz que não precisa mais subir ao telhado para buscar inspiração. Mas confessa que vive com os olhos na direção da lua, na esperança de que a manhã possa ser mais feliz.
Site do autor: www.joaoaugusto2.com.br

Título: Poesia de telhado
Autor: João Augusto
Prefácio: Raquel Naveira
Texto das orelhas: Ely Vieitez Lisboa
Texto de quarta capa: Menalton Braff
Gênero: Literatura brasileira/Poesia
ISBN: 978-85-7531-432-6
Formato: 14 X 21 cm, brochura
Páginas: 80
Peso: 100 g
Preço: R$ 22,00
Escrituras Editora