quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Lançamento do livro FELIZ ANO NOVO!



Escrituras Editora, Instituto Sidarta e Livraria Cultura
convidam para o lançamento do livro
Feliz Ano Novo!
Xín Nián kuàilè
Um passeio pela cultura chinesa


de

Inty Mendoza
Mônica Krausz
ilustrações de Girotto & Santana

Quarta-feira, 16 de dezembro de 2009, a partir das 19h
Livraria Cultura - Shopping Villa-Lobos
Av. Nações Unidas, 4777 - São Paulo/SP
Tel.: (11) 3024-3599

Saiba mais sobre o livro:
Feliz Ano Novo!
Um passeio pela cultura chinesa


João é um menino brasileiro que viaja com os pais para Pequim (Beijing, como se fala por lá) e assim, no dia a dia, vai aprendendo as primeiras palavras de mandarim, a língua oficial da China. Começa com algumas saudações, o nome dos parentes, as estações do ano, os meses, os números. Descobre que o sobrenome das pessoas vem sempre na frente do nome, que o ano novo na China é comemorado por volta do mês de fevereiro e as pessoas celebram usando roupa vermelha.

O menino participa de sua primeira comemoração do ano novo chinês, no começo da primavera e do calendário lunar. Por isso, eles chamam o ano novo de Festival da Primavera. João descobre, então, inúmeras curiosidades sobre esta celebração...

As crianças recebem dos mais velhos um envelope vermelho, com um dinheirinho dentro. No jantar de ano novo, os mais velhos se servem primeiro e o cardápio não é tão estranho assim: rolinho primavera e um tipo de pastelzinho cozido, parecido com o “guioza” japonês e, de sobremesa, um bolo feito de massa de arroz. Lá fora, uma grande festa: a “Dança do Leão”, as casas iluminadas e enfeitadas de vermelho, as pessoas também vestidas de vermelho, estourando bombinhas e fogos de artifício e o “boneco-leão” circulando pelas ruas. João descobre que essa festa toda nasceu de uma lenda sobre o monstro Nián, que vivia no fundo do mar, mas sempre subia à terra firme na véspera do ano novo para comer bichos e pessoas. Mas descobriram que o monstro Nián morria de medo de fogo, de bombinhas e da cor vermelha. No primeiro dia do ano, as pessoas fazem visitas umas às outras, principalmente os familiares, em sinal de alegria.

O livro Feliz Ano Novo!, do professor Inty Mendoza e da jornalista Mônica Krausz (Escrituras Editora), conta com as ilustrações de Ricardo Girotto e Dave Santana. A obra é recomendada para o público infantil e iniciantes na aprendizagem do mandarim.

Sobre os autores:
Inty Mendoza é professor e coordenador de mandarim do Colégio Sidarta, apaixonado por filosofia chinesa. Foi por isso que decidiu aprender o idioma aos 14 anos quando passou a frequentar um templo taoísta. Essa vivência já inspirou alguns livros como os da coleção As Sete Riquezas do Homem Santo, pela editora Axis Mundi, e artigos escritos em revistas especializadas. Adora falar da China, de sua história, suas comidas, seus costumes, língua e tudo o mais.

Mônica Krausz é Jornalista Amiga da Criança titulada pela Agência de Notícias da Infância (Andi). Escreve para crianças desde 1990 quando iniciou sua carreira de jornalista no Estadinho, suplemento infantil do jornal O Estado de São Paulo. Desde então, já editou e dirigiu revistas infantis como Zá, Gênios e Jardim, e lançou alguns livros como Bruno e o Cheiro de Folia, em parceria com o Sesc-SP e Fazendo Revista na Escola, pela editora Formato. Mônica é uma admiradora da cultura oriental.

Sobre os ilustradores:
Ricardo Girotto tem desenhado para publicações variadas como jornais, livros e revistas, procurando manter sempre um traço simples, firme e divertido. Contratado por diversas editoras desde 1989, soma quase duas centenas de livros ilustrados. Ilustrou a Revista Zá de 1996 a 2001. Recebeu, em 1997, o Prêmio HQMix de Ilustração Infantil pelo trabalho, produzido em parceria com Fernandes, para a Coleção Castelo Rá-Tim-Bum, pela Cia das Letrinhas. É criador e coordenador do site www.fabricadebrinquedos.com.br.

Dave Santana é chargista, caricaturista e ilustrador de livros. Vem trabalhando para diversas publicações no Brasil e no exterior. Seu trabalho já lhe rendeu vários prêmios em salões de humor do país. Também é autor e ilustrador do livro O Pequeno Crocodilo, pela Editora Global.

Saiba mais clicando aqui:
http://www.escrituras.com.br/livro.php?isbn=9788575313497

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

TEM PLANTA QUE VIROU BICHO


Tem planta que virou bicho!

Lançamento em São Paulo:
Sábado, 12 de dezembro de 2009, das 17h às 20h
Livraria Cultura - Market Place Shopping Center
Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 - Brooklin - São Paulo/SP
Tel.: (11) 3474-4033

Lançamento em Campinas:
Quarta-feira, 16 de dezembro de 2009, a partir das 19h
Livraria Cultura - Shopping Center Iguatemi Campinas
Av. Iguatemi, 777 - Lojas 4 e 5 - Piso 1 - Vila Brandina - Campinas/SP
Tel.: (19) 3751-4033

Lançamento em João Pessoa:
Quinta-feira, 14 de janeiro de 2010, a partir das 19h
Prefácio Livros - MAG Shopping
Av. Gov. Flávio Ribeiro Coutinho, 115 - loja 110-111 - Manaíra - João Pessoa/PB
Tel.: (83) 3048-1080


Tem planta que virou bicho!

Pimentão vira beija-flor, repolho se transforma em leitão roxo e uma pacífica carambola ressurge como uma assustadora serpente. O livro Tem planta que virou bicho! é a fusão do trabalho da publicitária Alda de Miranda, com o olhar atento do fotógrafo Cacio Murilo, que deu vida a vegetais, frutas e legumes, esculpindo-os em divertidos animais.

O livro, recheado de poesia, fala sobre os alimentos e os animais de um jeito divertido e totalmente diferente. Entre rimas e imagens criativas, esta história conta sobre o dia em que os habitantes de um lugar distante resolveram brincar de faz de conta e os animais e as plantas decidiram trocar de lugar. Surgem, então, seres estranhos como o inhame-tubarão, o melão-canário, o chuchu-sapo, a maçã-coruja, a banana-boto, a uva-formiga, um curioso alho-pato. Depois de uma tarde inteira de brincadeiras, tudo volta ao normal...

Tem planta que virou bicho! apresenta 13 transformações de vegetais em bichos, incentiva hábitos saudáveis de vida e fala das coisas da natureza enquanto passeia pelo universo lúdico, onde o que vale de verdade é a vontade de acreditar. Nos rodapés, informações nutricionais sobre os alimentos e formas divertidas de consumi-los.

Embora dirigido aos pequenos leitores, Tem planta que virou bicho! também encanta adultos pela leveza e ritmo de seus textos e pela criatividade das imagens, convidando os leitores a um alegre passeio pelo mundo da imaginação, onde a magia do faz de conta é a energia transformadora que dá mais vida às coisas.

Sobre a autora:
Alda de Miranda é publicitária e entusiasta de causas ambientais. Graduada em Comunicação Social pela PUC-Campinas, com extensão em Administração pela FGV-SP. Neta de fazendeiros, o contato com a natureza sempre fez parte de sua vida. Sua paixão por livros começou na infância, quando nada lhe parecia ser mais divertido do que passar tardes inteiras na biblioteca da casa da avó, em Mato Grosso do Sul. Em seu trabalho como especialista em marketing, foi uma das pioneiras no Brasil no desenvolvimento de ações para o lançamento de alimentos orgânicos processados. Atualmente, Alda mora em Campinas, onde dirige sua própria agência de publicidade e eventos, a Noua-Criativa.
Blog: http://templantaqueviroubicho.blogspot.com

Sobre o fotógrafo:
Filho de fotógrafos e biólogo graduado pela Universidade Federal da Paraíba, Cacio Murilo uniu a arte da fotografia com o talento para esculturas, dedicando-se a criar novas figuras e cenários de vida marinha e silvestre utilizando vegetais. Em 1995, foi para Nova York, onde estudou no ICP – International Center of Photography, onde estagiou nos estúdios de Alan Kaplan, fotógrafo publicitário nova-iorquino. Em 1997, montou seu estúdio em João Pessoa, Paraíba, que conta com mais de 15 mil fotografias, e passou a atender as principais agências de publicidade da região Nordeste. Seu talento, aliado a um profundo conhecimento técnico, fizeram dele um respeitado profissional, que atua nas áreas da fotografia artística, publicitária, arquitetura, moda, gastronomia, industrial, entre outras. Site: www.caciomurilo.com.br.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O SERMÃO DO VIADUTO DE ÁLVARO ALVES DE FARIA



Sermão do Viaduto de Álvaro Alves de Faria

Livro de Aline Bernar será lançado neste sábado, 5/12,
a partir das 18h, na
DaConde Arte + Cultura
Rua Conde Bernadotte, 26 - loja 125 - Leblon - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2274-0359 / 2511-5731

Saiba mais sobre o livro:
Sermão do Viaduto de Álvaro Alves de Faria

Os poemas de O Sermão do Viaduto foram lidos pelo poeta Álvaro Alves de Faria, no viaduto do Chá, no centro velho da cidade de São Paulo, com microfone e quatro alto-falantes, em plena ditadura militar. O poeta fez nove recitais no local, em meados dos anos 1960, sendo preso cinco vezes pelo Dops (Departamento de Ordem Política e Social), acusado de subversão. A última prisão ocorreu na noite de 9 de agosto de 1966, quando os recitais de O sermão do viaduto foram proibidos definitivamente.

Foi através de uma de suas cadeiras curriculares no doutorado – Poética e Cidadania – que Aline Bernar teve contato com a obra do poeta paulista Álvaro Alves de Faria. O Sermão do viaduto foi amor à primeira vista e, mais tarde, tornou-se objeto de investigação que dialoga Poesia de Imigração, Ciências Sociais e Filosofia.

O estudo foi tema de seu doutoramento pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – (UERJ), junto à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em Portugal, sob orientação da professora doutora Graça Capinha, e resultou no livro O Sermão do Viaduto de Álvaro Alves de Faria (Escrituras Editora). Aline Bernar mostra o ato poético desempenhado por Álvaro como um ato público e político, voltado para questões político-sociais, visto então como um ato contestador, desde o cenário escolhido até o público, o povo oprimido e desprivilegiado, incluindo as prostitutas, os desempregados, os vendedores ambulantes, os desabrigados. Viaduto que aos olhos do poeta era um “local apaixonante”, para uma poesia que representava um manifesto, resistente e militante.

Nas palavras de Álvaro Alves de Faria: “Eram poemas escritos em linguagem bíblica, não religiosa (...) Era um discurso público. Um comício poético num tempo que começava a revelar as sombras da ditadura que se instalou no país e deixou a situação ainda mais grave com a edição do AI-5 (...) O Sermão do Viaduto constituiu, na época, o início do movimento de recitais públicos de poesia em São Paulo”.

Sobre a autora:
Aline Bernar nasceu em 6 de outubro de 1977, no Rio de Janeiro. Licenciada em Letras (Português-Inglês) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), cursou Mestrado em Cognição e Linguagem pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e, no momento, termina seu doutorado em Linguagem, Identidades e Mundialização pela Universidade de Coimbra (UC) – Portugal. Um trabalho mais aprofundado sobre a rica poemática de Álvaro Alves de Faria, acrescido de um conhecimento maior dos diversos cenários/contextos pertinentes à sua obra, já faz parte dos rumos acadêmicos que Aline Bernar traça agora para o futuro. Um futuro apoiado na “memória” de um poeta/pastor contemporâneo, seus poemas quase líricos, seus sermões num Viaduto e suas canções para Coimbra. É assim que um olhar brasileiro – de Coimbra para o Viaduto do Chá – encontra pelo caminho um poetar também brasileiro, que voa para suas origens lusófonas.

Sobre Álvaro Alves de Faria:
Nascido na cidade de São Paulo, é jornalista, poeta e escritor. Jardineiro aos 12 anos, operário de fábrica aos 14, contínuo do Correio Paulistano aos 16, iniciou sua carreira no Jornalismo aos 18 anos. Graduou-se em Sociologia e Política e Língua e Literatura Portuguesa, com Mestrado em Comunicação Social. Faz parte da Geração 60 de Poetas de São Paulo. Autor de mais de 50 livros, entre romances, ensaios, livros de entrevistas literárias, organização de antologias, crônicas e principalmente poesia. Participa de aproximadamente 70 antologias de poesia e contos no Brasil e no exterior. É também autor de três peças de teatro. Uma delas, “Salve-se quem puder que o jardim está pegando fogo”, recebeu o Prêmio Anchieta para Teatro, nos anos 1970, na época um das láureas mais importantes do Teatro brasileiro. A peça foi proibida de ser encenada e ficou sob censura no regime militar por seis anos. Tem poemas traduzidos para o inglês, francês, japonês, servo-croata, italiano e espanhol. Como jornalista da área cultural, recebeu por duas vezes o Prêmio Jabuti de Imprensa (1976/1983) e por três vezes, também, o Prêmio Especial da APCA (1981/1988/1989), pelo trabalho realizado em favor do livro, em jornais, revistas, rádio e televisão. Seu livro Trajetória Poética, reunião de toda sua poesia até 2003, recebeu o Prêmio da APCA como o melhor livro de poesia desse ano. Outro livro, Babel, com poemas sobre sua postura em relação à poesia, recebeu o prêmio de melhor livro de poesia do ano da Academia Paulista de Letras em 2008. É detentor de praticamente todos os grandes prêmios literários do Brasil. Seus últimos livros de poesia têm sido publicados em Portugal, como 20 poemas quase líricos e algumas canções para Coimbra (1999), Poemas portugueses (2002), Sete anos de pastor (2005), A memória do pai (2006), Inês (2007) e Livro de Sophia (2008). Foi homenageado na Espanha com a publicação “Habitación de olvidos”, antologia poética, com poemas traduzidos pelo poeta peruano-espanhol Alfredo Perez Alencart, professor de Direito na Universidade de Salamanca.

Sobre Nelly Novaes Coelho:
Ensaísta e crítica literária, é Doutora em Letras, Livre-Docente e Titular da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – USP, com pós-doutorado pela Universidade de Lisboa.